DACSA

Acadêmicos e Docentes do curso de Gestão Ambiental da UNIR (Guajará-Mirim) participaram no dia 20 de setembro de um Dia de Campo sobre Castanha-da-amazônia, evento este realizado pela EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e ICMBio (Instituto Chico Mendes) na RESEX Rio Ouro Preto (Reserva Extrativista) com o objetivo de difundir técnicas de produção de mudas, tecnologias para produção de castanha em castanhais nativos, boas práticas na pós colheita, classificação e qualidade e agroindustrialização e mercado.

A floresta amazônica oferece uma variada gama de recursos naturais. Entre os recursos vegetais mais utilizados, destaca-se o fruto da castanheira-da-amazônia, Bertolethia excelsa H. B. K. Nativa da Amazônia, a árvore pode ser encontrada na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guianas, Peru e Venezuela. Nos estados brasileiros, a árvore ocorre no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. O seu fruto, conhecido como  ouriço, possui em seu interior de dezoito a vinte e cinco sementes, cujas amêndoas são popularmente chamadas de castanhas ou castanhas-do-brasil. Esta amêndoa apresenta de 60% a 70% de lipídios e 15% a 20% de proteínas, sendo por esta razão considerada um produto de elevado valor. A Árvore do Conhecimento da Castanha-do-brasil oferece informações sobre essa importante matéria-prima, abrangendo as fases de pré-produção, produção e pós-produção. (Fonte: EMBRAPA)

A EMBRAPA é o órgão governamental federal de pesquisa para o desenvolvimento da Agropecuária no Brasil e que junto com as pesquisas das UNiversidades ajudam no desenvolvimento de técnicas e métodos de produção sustentáveis e com maior produtividade.

O Dia de Campo Castanha-da-Amazônia é de grande relevância para a formação de nossos acadêmicos e também atualização dos docentes, o DACSA (Departamento Acadêmico de Ciências Sociais e Ambientais) busca sempre incluir no currículo do curso de Gestão Ambiental as mais recentes metodologias e não seria diferente com essa área que tem ligação com as disciplinas de Botânica, Recuperação de Áreas Degradadas, Gestão de Unidades de Conservação, Fauna e Flora, dentre outras.

Os acadêmicos puderam vivenciar na prática o que muitas vezes só tem acesso na teoria, devido a isso os docentes Ana Lucy, Mattos e Rodolfo estiveram acompanhando os acadêmicos neste importante trabalho. Agradecemos a EMBRAPA e ao ICMBio pelo convite.